Foto: Academia Samurai

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Preconceito com o jiu jitsu

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Jiu jitsu é um esporte violento? 

Mas basta observar a milhares de academias espalhadas pelo Brasil e ver o perfil dos atletas, na grande maioria são pessoas comuns trabalhadores, estudantes, donas de casa e etc, também acreditamos que uma boa parte dos professores e instrutores são pessoas dedicadas ao esporte e bem estar físico de seus atletas, acreditando que eles não incentivam a violência como meio de vida mas sim o bem estar físico de seus alunos, sabemos que os famosos pitboys existem mas são uma célula pequena que sai das academias que são excluídos de seus instrutores pela sua ignorância em intender o esporte como meio de vida, em entrevista para um repórter do blog QUEM ACONTECE Fernanda Lima revelou que não deixa seus filhos gêmeos assistir o MMA mas deixa os jogar vídeo games, sabemos que existem games que exitam a violência e nós transformam nos games em verdadeiros bandidos, no game GTA e em outros já foram divulgadas reportagens mostrando a violência deles, mas no esporte de contato somos treinados e instruídos a sermos verdeiros guerreiros mas nunca esquecermos o respeito e dignidade em nossos combates sendo no TATAME ou na vida diaria, mas sabemos que nem tudo são flores existem as academias ou fabrica de marginais que entre as inúmeras observações recolhidas no trabalho uma em especial merecerá destaque: a construção corporal dos lutadores de jiu-jítsu e o símbolo máximo de pertencimento do grupo, a “orelha estourada”, isto é, inchada de sangue. A segunda seção enfoca o contexto sociológico mais amplo dentro do qual se deu o surgimento dos “pitboys”, bem como algumas das particularidades da violência praticada por eles. observaremos a relação entre os “pitboys” e a “cultura da malandragem”. mas o verdadeiro lutador casca-grossa como são chamados são aqueles que de fato são lutador de jiu-jítsu tem no próprio corpo um abrigo. Há esportes que demandam resistência, outros que requerem explosão muscular; há também aqueles em que agilidade e flexibilidade importam mais. O jiu-jítsu requer todas essas qualidades ao mesmo tempo. Não sem razão, uma das gírias mais ouvida nos tatames é “casca-grossa”, talvez um dos maiores elogios que se possa fazer a um lutador. Note-se o aspecto de fisicalidade que a gíria expressa: o elogio se faz à pele, ao invólucro do corpo, não ao conteúdo. Afinal, é a pele que, endurecida pelo treinamento, se faz casca. Casca que, por espessa, perde em sensibilidade, mas ganha em proteção à dor e aos ataques dos adversários. A “casca-grossa” é, portanto, um embrutecer: daí podermos pensá-la como uma espécie de avesso do “verniz” e da sensibilidade refinada característicos do processo civilizador O lutador de jiu-jítsu é obrigado a conviver com a dor, o desgaste físico, as contusões – e a superá-los. Ter a “casca grossa” é uma necessidade, uma exigência que a prática do esporte impõe naturalmente, e que alguns logram vencer. Mas para além da necessidade da couraça endurecida, há toda uma dimensão psicológica que a acompanha e, por que não dizer, a envolve. Pois a “casca grossa” é, sobretudo, uma construção de si a ser constantemente apresentada e reiterada a outrem; é, ao mesmo tempo, uma disposição e um estímulo psíquico fundamental, principalmente se levarmos em conta que uma academia de jiu-jítsu, qualquer uma, é um espaço hipermasculino, cuja atmosfera encontra-se permeada por um ethos ligado à virilidade. Assim sendo, uma “distância regulamentar” deve ser sempre observada em seu interior. Não apenas maiores intimidades físicas devem ser evitadas, como seria normal supor: também o falar abertamente de si – a confissão de intimidades sentimentais de cunho pessoal – pode ser malvisto ou mal interpretado. Nesse sentido, a “casca grossa” funcionaria também como um recurso de sociabilidade. Ser um sujeito durão, “fechado”, de poucas mas firmes palavras, poderia ajudar na aceitação do indivíduo pelo grupo, realmente isso é um atleta de jiu jitsu.






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